Guilherme Arantes. Nave Errante

Nave Errante – Guilherme Arantes

Minha casa é uma nave

e eu trafego só

sem contato com viv’alma, no silêncio frio das trevas

Na jornada, uma pane

e eu não volto mais

Vou através da galáxia

senão entrar nalguma órbita

Oh! Terra, oh! Terra,

onde é que estou?

me sinto sempre mais distante

Oh! Terra, oh! Terra,

onde é que estou?

fechado nesta nave errante, errante

Oh! Terra, oh! Terra

São cruéis os milenares astros

com sêres mortais

Eles não se importam muito comigo

porque são velhos demais.

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